Incultas produções da mocidade
Exponho a vossos olhos, ó leitores.
Vede-as com mágoa, vede-as com piedade,
Que elas buscam piedade e não louvores.
Ponderai da Fortuna a variedade
Nos meus suspiros, lágrimas e amores;
Notai dos males seus a imensidade,
A curta duração dos seus favores.
E se entre versos mil de sentimento
Encontrardes alguns, cuja aparência
Indique festival contentamento,
Crede, ó mortais, que foram com violência
Escritos pela mão do Fingimento,
Cantados pela voz da Dependência.
Bocage
Literatura Comentada.
segunda-feira, 19 de outubro de 2009
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Gracias por tu apoyo, Cristiano, y bienvenido.
ResponderExcluirUn fuerte abrazo.
muito lindo esse espaço! parabens! bju
ResponderExcluirGostei de tua morada e do poema escolhido postado!
ResponderExcluirAbraço